março 02, 2010

A sentir a brisa.








Querida Clarice:

Que impressão me deixou o seu livro*!
Tentei exprimi-la nestas palavras:

– Onde estivestes de noite
Que de manhã regressais
com o ultramundo nas veias,
entre flores abissais?

– Estivemos no mais longe
que a letra pode alcançar:
lendo o livro de Clarice,
mistério e chave do ar.

Obrigado, amiga! O mais carinhoso abraço da admiração do

Carlos (Drummond)

* Onde estivestes de noite.


Dica de leitura, por Carlos Drummond de Andrade.

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Uma (in) sensatez paralela.