setembro 29, 2009

Holocausto no Cinema: A Lista de Schindler:

O diretor Steven Spielberg (O Resgate do Soldado Ryan) conta a história de um empresário alemão que usou seu dinheiro e conexões para libertar judeus de campos de concentração, em plena 2ª Guerra Mundial. Com Liam Neeson, Ralph Fiennes e Ben Kingsley.

Vencedor de 7 Oscars.

Para saber mais, clique aqui.


Silêncio profundo para parir o som:


Eu quero tudo que não é onipotência.
Eu quero encarar a fragilidade.

I want all that is not omnipotence.
I want to spread fragility open.

Imagem: acrílica, espátula, secante sobre placa.
Bia Pêggas.

setembro 28, 2009

Mário Quintana muito mais colorido:


Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se !
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira,
se você não a viver, ela se deteriorará.

É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.

Elas guardam a vida,
não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam,
não vão em frente.

Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.

Com o tempo,
você vai percebendo que para se feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e,
principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.

(Vida, Mário Quintana).

Imagem: Acrílica, crayon, ranhuras, pastel seco sobre canson 280g.

setembro 21, 2009

Sossega,coração!Não desesperes!


"Sossega,coração!Não desesperes!
Talvez um dia,para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então,livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres [...]".

Fernando Pessoa.

Imagem: Acrílica, nanquim, secante, crayon cobre canson 280g.
Bia Pêggas.

setembro 19, 2009

Bar do Juca:

Laranjeiras/ RJ, saiba mais.
Para quem vier pela Cidade Maravilhosa.
Cerveja Original gelaaaada,amigos na mesa, poesias de boteco saindo fresquinhas e risadas sem fim. Isso também é viver com Arte.

Ph. com celular, de alguém psicografando depois de uns "goles"...

Verde, em verdes sentidos:


Cliptórium elegante,
diafragma quase fechado,
estouro de vento,
sem entrada de luz.
A alma
pintada de preto
em verde traduz.

Ph. Bia Pêggas.

setembro 16, 2009

Escravidão:


As correntes que me prendem,
não são palpáveis,
de ferro ou cobre,
Nem se podem ver
elas são,
antes de tudo,
as correntes da ignorância.

Imagem: Acrílica, carvão, pastel seco, nanquim, crayon, photoshop, cross sobre canson 280g.
Bia Pêggas

Saiba mais sobre a Escravidão no Brasil.

setembro 15, 2009

Quase um Siron:


Acesas luzes
em graves distâncias
Matizes
iluminadas
num Siron mais denso aqui.
Faço delas
minha casa,
faço a casa que há em mim
num Siron mais denso,
enfim.

Imagem: Acrílica, pastel seco, crayon, espátulas, secante, vieux-chene, photoshop e cross.
Bia Pêggas.

setembro 13, 2009

Auf, auf:















Dedicado ao "Biro", dog da Gika Freire.

Imagem: "the dog ainda on the table", Bia Pêggas.
Nanquim, photoshop, cross and "auf,auf".

Frô:


A Florzinha não murchou.
Foi o vento que levou.
A flor linda de amor,
que meu coração achou.

Imagem: Canetinha, nanquim, photoshop, cross.

Bia Pêggas.

My red.


Reservado para fins estritamente pessoais.

Imagem: Canetinha, nanquim, photoshop, cross.

setembro 12, 2009

De um sorriso só.


De mãos dadas com a saudade,
queimando a lenha no fogão,
vejo o ribeirão cheio de flores
em jardins de ninguém.
Dizendo as cores dos poetas,
fazendo impressos sorrisos
frágeis
querendo ficar tão breve,
que num espaço
de enganos se fizeram entender.

Imagem: nanquim sobre canson 280g.
Bia Pêggas.

Estranho é não CRIAR:
























Senti o sol feliz,

senti a palavra dita
no desabafo da redoma sacerdotal.
Todos aqueles
que me deram sorrisos,
apressados se foram
com as frases lacrimais.
Apressados se foram
como fossem menos animais.

Obra dedicada a Basquiat.
Acrílica, crayon, pastel seco, vieux-chene sobre canson 280g > Bia Pêggas.

Dobra, dobra, às duras:

É só um rabisco!
Mas, rabiscos não têm nome.
Eu também sei ser galeria.

Imagem: Acrílica, espátula, secante, vieux-chene e verniz sobre papel canson 280g.

Círio de Nazaré:

HISTÓRIA DO CÍRIO:

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.

No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela. Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro. Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.


Imagem: acrílica, secante, nanquim, caneta colorida, pastel sobre papel.
Bia Pêggas

setembro 11, 2009

Se me desses uma chance:




















Não falo de um amor gasto, pois o aflito chão de descanso felino
Não mata a fome de um ator no cio.
Não grito pela chance
de aprender sozinho,
pois contigo um aflito
felino
é vazio na parede
da Arte matriz.

Upload


Enquanto penso, refrigero o meu zero.

setembro 09, 2009

Assoprando para aguentar.

Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência.

Carl Jung

O mar, a pele.



























O objeto é algo que foge.
Se não está mais aqui, eis o meu objeto de estudo.

The object is something that escapes.
If it is not here anymore,
then there's my object.

Ursinho de Pelúcia


Forma não é tudo.
Forma é o lixo do processo.

Form is not everything.
Form is the trash of the process.

Ph. Bia

setembro 08, 2009

Meu Manuel Bandeira


A vida é amarga
O amor
Um pobre gozo
Hás de amar, e sofrer
Triste lírio franzino,
inquieto, ansioso
Frágil e dolorido.

Trecho de Imagem
Manuel Bandeira.

Nas chuvas repentinas



























Nas chuvas que acendem
gotinhas do oblíquo cinza além mar.
Horizontes afagando
meu rio de águas a cantar.

Foto e dito de Bia.