novembro 27, 2009

Uma vida e um trecho de Quintana






















Considerem-me um Duchamp

que se levanta do chão,
com alpacas viradas
de rodas
em bicicletas invisíveis.
Considerem-me
uma criança
caída,
na pele que descasca
as ideias de Basquiat.
Considerem-me um anjo
pintor...
Incandescente estrela
matutina de Michelângelo.
Se por vezes
me coroasses
na fraqueza de cada um dos tais
exclamados
de tensão,
seria eu uma sensível
tensão da cor de uma
Arte visível, que se mostra
na imagem
de ser
também: humano!

Bia Pêggas
Ph. Fil, tentando voar...

Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se !
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira,
se você não a viver, ela se deteriorará. É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade. Elas guardam a vida,
não se entregam ao amor,
ao trabalho, não ousam,
não vão em frente. Não deixe sua vida ficar muito séria,
saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias,
a força do amanhecer e a poesia do anoitecer. Com o tempo,
você vai percebendo que para ser feliz
você precisa aprender a gostar de si,
a cuidar de si e,
principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.

(Vida, Mário Quintana).

Um comentário:

Uma (in) sensatez paralela.